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Les Destinées Sentimentales

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“Entre melodrama austero e saga familiar em surdina, Os Destinos Sentimentais seduz pela elegância sóbria e pelo seu talento em evitar as armadilhas do género cinematográfico.”

LISBOA | Cinemateca portuguesa | 09 OUTUBRO | 21H30
LISBOA | Cinemateca portuguesa | 16 OUTUBRO | 22H00

COM: Charles Berling, Emmanuelle Béart, Isabelle Huppert | ARGUMENTO: Jacques Fieschi, Olivier Assayas segundo a obra original de Jacques Chardonne | FOTOGRAFIA: Eric Gautier | SOM: Jean-Claude Laureux | MONTAGEM: Luc Barnier | PRODUÇÃO: Arena Films, TF1 Films Productions, CAB Productions (Lausana), TSR – Télévision Suisse Romande (Genebra) | ORIGEM: França, Suíça | VENDAS INTERNACIONAIS: Pathé Distribution | ESTREIA EM FRANÇA: 12/07/2000

Presença em festivais
Festival de Cannes (2000)
Festival de Cinema de Toronto (2000)
Festival de Cinema de Mar del Plata (2000)

O filme
Em plena I Guerra Mundial, Pauline e Jean conhecem-se num baile. Ela tem apenas vinte anos e Jean é um pastor protestante, pai de família que vive resignado no seu casamento com Nathalie. Apesar da pressão da sociedade que os rodeia, os seus destinos estão inevitavelmente ligados. Num mundo em transição nos costumes e na indústria, marcado pela tumultuosa guerra de 1914, apenas este amor se manterá intocável.

O realizador
Antes de se afirmar como realizador, Olivier Assayas foi crítico dos Cahiers du cinéma, assinou um livro de entrevistas com Ingmar Bergman e escreveu vários argumentos, nomeadamente para André Téchiné. Em 1986 apresentou Désordre, filme que foi premiado em Veneza. Com L’Eau froide (1994) e Irma Vep (1996) passou a ser presença constante do Festival de Cannes. Os Destinos Sentimentais, Demonlover e Clean são outros dos filmes que realizou. A Hora de Verão e Carlos – que inclui esta versão de série televisiva e uma longa-metragem – foram dois dos seus projectos mais recentes. Assayas foi recentemente homenageado no Festival Curtas de Vila do Conde.

Nota de intenções do realizador
“O que me seduziu no livro, é que Chardonne consegue uma coisa única: dar conta da circulação entre o público e o privado. Entre o íntimo e o mundo. A descrição da vida de um casal, isto é, o amor inscrito no tempo, a forma como o amor num casal se transforma segundo os períodos da vida, se reformula.”

Sobre o filme
“Gosta-se destes Destinos porque eles se encontram sempre na fronteira entre grande espectáculo e intimidade.”
Pierre Vavasseur, Le Parisien

“Olivier Assayas deixa o seu território habitual e lança-se no grande retrato histórico, com roupas e cenários «retro», adaptando um romance de Jacques Chardonne. Entre melodrama austero e saga familiar em surdina, Os Destinos Sentimentais seduz pela elegância sóbria e pelo seu talento em evitar as armadilhas do género cinematográfico.”
Serge Kaganski, Les Inrockuptibles


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